quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mel de abelha Jataí

Mel de abelha Jataí

Um dos mais raros do mundo.

É antibiótico, antioxidante, anti-inflamatório, auxilia no combate e prevenção da catarata.

O mel de jataí contém substâncias capazes de substituir antibióticos.
As doutoras Marilda Cortopassi Laurino e Dilma S.Gallis, fizeram uma pesquisa no Instituto Adolfo Lutz em S.Paulo, quando examinaram 14 amostras de méis de meliponíneos inclusive o mel de Jataí, constatando ação antibacterianas superior ao mel de Apis mellifera.

O mel de Jataí não possui sacarose, é composto por levulose, uma substância mais doce que a sacarose, numa concentração de mais ou menos 45% e de dextrose com uma média de 25%, muita água, por isso é mais fino e liquefeito em relação ao mel de Apis.
Além de catarata, o mel de Jataí é usado para tosse, bronquite e cicatrização de feridas.

O mel de jataí tem uma textura mais fina que os outros méis, assim como seu sabor que é mais ácido e ligeiramente azedo.

O mel de Jataí deve ser guardado sob refrigeração, evitando a fermentação e para quem quer usar para catarata deve pingar apenas 1 gota em cada olho, uma vez por dia, mas como é forte e arde muito, aconselha-se usar uma colher de chá diluída em meio copo de água filtrada ou água de coco fresca (nunca industrializada).

Por que devo consumir mel de jataí?

- Possui menos gordura (lipídios) que o mel de apis mellifera;
- Nele é encontrado nove propriedades medicinais, dentre elas: Ação antianêmica e digestiva e antibiótica;
- Estimulara a criação e preservação das abelhas nativas;
- Aumento da polinização das plantas nativas, aumento da biodiversidade, preservação das pespécies.

Abelha Jatai
Tetragonisca angustula

A Tetragonisca angustula, também chamada jataí-amarela, abelha-ouro, jati, abelha-mirim, mosquitinha-verdadeira, sete-portas, três-portas e abelha de botas, é uma abelha social da subfamília dos meliponíneos, de ampla distribuição no Brasil.

Apresenta cabeça e tórax pretos, abdômen escuro e pernas pardacentas. Mede até quatro milímetros de comprimento. Constrói ninhos de cera em espaços ocos na natureza. A entrada do ninho tem o formato de um dedo de luva e é, geralmente, ramificada (motivo pela qual a espécie também é chamada "sete-portas" e "três-portas"), a qual fecha quando se aproxima algum perigo, como uma abelha iratim ou uma formiga.Tem o hábito de morder a roupa das pessoas e de se enroscar nos cabelos se for provocada, mas não tem ferrão, sendo considerada uma abelha dócil e de fácil manejo pelos meliponicultores. Produz mel claro, de aroma suave e muito valorizado, porém escasso.

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Superfamília: Apoidea
Família: Apidae
Tribo: trigonini
Género: Tetragonisca
Espécie: T. angustula
Nome binomial
Tetragonisca angustula

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Alimentador Liebert, Caixa Vermiculita

O criativo leitor Cleomar Liebert, enviou para este blog mensagens mostrando um alimentador que ele criou e vem utilizando no seu meliponario, e também, falou das caixas de vermiculita que ele está fabrincando a três anos,

O alimentador é bem interessante, e vale a pena conhecer e, porque não, testar.

Material necessário:
 
Cano 20 mm. (tamanho conforme o número de abelhas a serem alimentadas)
Curva 20 mm : 01
Tampa lisa 20 mm: 01
Garrafa pet. Tamanho conforme o número de abelhas a serem alimentadas.

Simples de fazer.
Furar a tampa pet, colar em um lado da curva com cola super bonder, furar o cano com broca 3 mm ou no máximo 3,5 mm, se o furo for maior que isso no final do alimento elas conseguem entrar e acabam morrendo afogadas, conectar a curva e tampa no cano, rosquear o cano na pet, instalar o equipamento no nível.
 



 
 
 
CAIXAS DE VERMICULITA
 
Cleomar fabrica e utiliza as caixas em vermiculita tanto na meliponicultura como também para na apicultura.
 
Segundo ele, "sendo a vermiculita um mineral expandido com PH neutro e inodoro, de alta absorção e ainda térmico, resulta uma moradia bastante confortável, principalmente no inverno,  porque  as fabrica com 05 centímetros de espessura. Assim, estas caixas oferecem uma temperatura com 05 graus a mais, se comparadas com as caixas de madeira nos dias mais frios".
 
O criador ressalta também o fato de serem caixas de longa durabilidade, não sendo necessário que se realize pintura, a a não ser por uma opção estética.
 
Para maiores informações, tanto sobre as como sobre o alimentador, basta entrar em contato por email:
 
Mostraremos caixa horizontais, mas Cleomar fabrica também outros modelos.
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 18 de agosto de 2013

Vídeo Meliponicultura RS

Com baixo custo e alta rentabilidade, a produção de mel de abelha sem ferrão torna-se cada vez mais uma boa alternativa de renda aos agricultores familiares. Quem comprova é o José Nelson Nunes de Sede Nova, no noroeste do Rio Grande do Sul, que desde criança lida coma espécie jataí e já faz uma década que passou a comercializar a produção. Assista a reportagem abaixo.

http://whttp://www.agrosoft.org.br/agropag/226050.htmww.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ykcSZooEluA

Abelhas Nativas na Rede TV


O programa Good News da Rede TV fez uma boa reportagem sobre as abelhas nativas em diferentes locais no Brasil. A reportagem contemplou diferentes aspectos da atividades: polinização, mel, o fundamental trabalho das abelhas - sem - ferrão para a recuperação das matas nativas, sem deixar de comentar sobre a problemática da invasão das abelhas exóticas que ocupam os espaços de nidificação e disputam os alimentos com as abelhas genuinamente brasileiras. A reportagem que foi realizada em duas partes e não deixou de contemplar também o manejo, mostrando uma divisão e também abrangeu temas como estrutura dos ninhos e a biologia destas maravilhosas criaturas.

Parabéns à Rede Tv pela iniciativa.

Abaixo o link para a reportagem:

Abelhas Nativas na Rede TV - Good News

terça-feira, 4 de junho de 2013

Festival em Curitiba valoriza o mel nativoA chef paranaense Manu Buffara é entusiasta do produto, elaborado por diferentes espécies de abelhas, a iguaria é ingrediente por si só e em receitas surpreendentes

Publicação: 04/06/2013 07:15 Atualização: 04/06/2013 09:28

Na imagem, a paraense Manu Buffara. (Foto: Facebook/Reprodução)
Na imagem, a paraense Manu Buffara. (Foto: Facebook/Reprodução)
Uma entusiasta da valorização de ingredientes regionais na alta gastronomia, a chef Manu Buffara inaugurou na última semana um projeto totalmente inovador, o Menu Degustação Mel na Mata. Montado em parceria com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), o minifestival gastronomico levou para a mesa do restaurante Manu, em Curitiba, receitas idealizadas a partir do mel produzido por diferentes espécies de abelhas nativas: uruçu-amarela, tubuna, mandaçaia, mirim e jataí. Basicamente, a proposta envolveu a criação de oito pratos diferentes com o uso da produção da Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba (Acriapa), projeto de meliponicultura desenvolvido no litoral paranaense.

Nas opções do cardápio, coração de pato, carne de javali e vieiras (veja receita na página), entre outros ingredientes. No entanto, a estrela principal é mesmo o líquido viscoso que, como garante a chef, tem características que variam de abelha para abelha, do tipo de polén consumido por elas e outros fatores. “Há mais de 20 espécies catalogadas só no estado do Paraná”, conta a especialista na produção de receitas que misturam ingredientes regionais com técnicas sofisticadas aprendidas durante o período em que trabalhou em alguns restaurantes de destaque no Guia Michelin, como os europeus Ristorante da Vittorio, Ristorante Guido e Noma e o norte-americano Alinea.

Na concepção de Manu, nascida e criada no interior do Paraná, período do qual guarda a lembrança do mel servido em torradas durante o café da manhã, o brasileiro ainda desconhece a riqueza do ingrediente, abundante em matas de todo o país. “Com o festival, pretendemos divulgar o trabalho dessas cooperativas e chamar a atenção para o produto. Já está na hora de o brasileiro se dar conta de que o mel de abelhas nativas é nobre. Na minha opinião, é um tipo de caviar da mata, já que demanda um processo de cultivo longo e contínuo. Muitas dessas abelhas demoram até um ano para produzir apenas 1 litro de mel”, opina.

A chef conta ainda que desenvolveu uma intensa pesquisa para harmonizar os méis de abelhas nativas e outros ingredientes. No fim, chegou a resultados surpreendentes. “O mel da abelha mandaçaia, por exemplo, é tão ácido que substitui o limão e o sal. Trata-se de um produto fantástico para temperar pratos com frutos do mar.” Já a tubuna, aquela abelha mais pretinha, tem um mel superdiferente, de cor escura e mais encorpado. Manu descreve ainda que o produto tem tais características devido ao tipo de florada que a abelha busca, geralmente espécies amareladas da mata atlântica. “Gosto de servir o mel da tubuna com carnes, de preferência mais cruas, como o steak tartare ou carpaccio, que acentuam seu sabor de terra”, ensina. Já o mel da uruçu-amarela, ainda segundo a chef, é ao mesmo tempo adocicado e amargo, ideal para o preparo de carnes de caça. Exemplos são coração e magret de pato, codorna ou javali.

Produção mineira Aqui no estado, segundo dados da Federação Mineira de Apicultura, a produção de méis de abelhas nativas ainda é muito incipiente, trabalho desenvolvido apenas devido à verdadeira paixão de alguns apicultores. Este é o caso do empresário Masio Magalhães, proprietário da empresa Apis & Indígenas (www.apisindigenas.com.br). Desde 1980, ele faz meliponicultura (termo que designa o cultivo de abelhas nativas sem ferrão ou indígenas) com as espécies jataí, mandaçaia, iraí e marmelada. “São méis muito saborosos. No entanto, praticamente desconhecidos pela culinária local”, registra.

O próprio empresário nunca experimentou uma receita sofisticada à base do ingrediente, que chega a custar até 10 vezes mais que o mel comum, de abelhas africanizadas. O vidro com 1 quilo da produção da jataí (e não litro, já que o peso do produto varia de acordo com o tempo de maturação, quantidade de água e de cristais de açúcar na composição), custa, em média, R$ 150. “O consumidor de Belo Horizonte geralmente procura esse produto com função terapêutica, por indicação de médicos de linhas mais alternativas, e não como ingrediente culinário”, afirma.
No que depender de Manu Buffara, muito em breve os méis de espécies nativas ficarão mais conhecidos tanto entre cozinheiros quanto pelo público gourmet. “No mercado nacional já encontramos bons balsâmicos e não um bom azeite de dendê. Isso porque falta conhecimento e até interesse por parte dos consumidores a respeito dos ingredientes regionais, tão ou mais nobres até que os importados. Por isso o festival, fruto de um trabalho minucioso de pesquisa. Esperamos que em breve as pessoas percebam que é um luxo ter e oferecer um mel diferenciado no cardápio de um restaurante ou em casa.”

Vieira marinada com água de tucum com mel de mandaçaia e seu pólen (Restaurante  Manu)
Ingredientes

para quatro porções: 4 vieiras frescas, 100ml de água de tucum (fruto do tucunzeiro, palmeira nativa da mata atlântica), 50ml de mel de mandaçaia e seu pólen, 4 unidades de minirrabanete com talo e raiz, 4 fatias de pão preto caseiro, 50g de ervilha desidratada, wasabi em pó, brotos de coentro, brotos de mizuna, flor de sal a gosto.

Modo de fazer

Tempere a água de tucum com um toque de flor de sal. Leve os pães para assar com um fio de manteiga de garrafa, até ficarem crocantes. Deixe esfriar e com a ajuda de um pilão faça um pó, parecendo uma terra. Tempere as ervilhas com o wasabi e quebre-as também no pilão. Sele as vieiras numa frigideira antiaderente quente, com um fio de azeite e manteiga. Ela deve ficar levemente crua no meio. Corte cada vieira em quatro partes e marine na água de tucum. Disponha a vieira cortada numa pedra de ardósia ou num prato plano. Ao lado, coloque a terra de pão e a grama de ervilha. Pingue gotas do mel no prato. Finalize com uma pitada de pólen em cima de cada pedaço de vieira e decore com os brotos, como se fosse um pequeno jardim.

Meliponicultura e Saúde


O amigo Medina, meliponicultor do Rio de Janeiro, publicou a pouco tempo no blog da associação AME-RIO uma postagem bastante interessante onde discorre sobre a relação entre a criação de abelhas nativas e a preservação da saúde e a cura de enfermidades.

Para esta postagem ele fez uma pesquisa sobre a utilização dos produtos das abelhas nativas sem-ferrão pelas populações tradicionais, não só no Brasil, mas também em outros países onde elas ocorrem naturalmente.

Achei muito interessante a semelhança entre a narração de um caso ocorrido na Bolívia com um outro que ouvi pessoalmente de uma pessoa aqui no Espírito Santo: Trata-se da utilização do mel da abelha jataí na cura da catarata. Em ambos os casos, foi dito que com 3  meses já se percebe uma substancial melhora que foi evoluindo até se chegar a cura com aproximadamente um ano.

Bem, eu não vou ficar me alongando pois está tudo dito na postagem do Medina. O fato é que a criação das ASF, além de ser de imensa importância para natureza e um maravilhoso entretenimento, possibilita a coleta de um delicioso alimento, o mel, e também de outros produtos de grande potencial para a preservação recuperação da saúde.

Leiam o texto do Medina, segue o link:

http://www.ame-rio.org/2013/05/propriedades-medicinais-na.html





   

terça-feira, 23 de abril de 2013


Com o objetivo de subsidiar a otimização da meliponicultura no Brasil, propõe-se a realização de um diagnóstico aprofundado da meliponicultura brasileira. Para tanto, será utilizada a aplicação de um questionário a criadores das diferentes regiões do país. O questionário aqui proposto foi elaborado em parceria com pesquisadores e meliponicultores experientes na criação de abelhas sem ferrão. As perguntas do questionário foram cuidadosamente escolhidas para coletar os dados mais importantes, que permitam relacionar práticas de manejo com produtividade, e também fazer um monitoramento da meliponicultura a longo prazo.
O questionário têm dois formatos: em papel e online. O questionário em papel pode ser utilizado em campo por pesquisadores ou técnicos, para coletar dados durante entrevistas feitas aos meliponicultores. Uma vez coletados, os dados podem ser preenchidos pelos mesmos pesquisadores ou técnicos no questionário online. Meliponicultores com acesso à internet podem preencher diretamente o questionário online, sem pesquisadores ou técnicos de intermediários. Uma tabela com todos os dados coletados no Brasil será disponibilizada online. Informações como nomes dos meliponicultores e respectivos locais dos meliponários não serão divulgados, mantendo assim sua privacidade. Esta tabela formará uma base de dados pública, para que qualquer pessoa interessada possa acessar os dados e utiliza-los para palestras, relatórios, publicações, etc.

Escolha o tipo de questionário que melhor se adequará às suas necessidades
Baixar Questionário
(papel)
Preencher Questionário
(on-line)
Pressione sobre as figuras para acessar o formato escolhido
Dúvidas, perguntas, críticas e sugestões podem ser enviadas para r.jaffe@ib.usp.br

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Novo Fórum Dedicado à Meliponicultura


Fórum Abelha Sem Ferrão

A Meliponicultura criação racional de abelhas sem ferrão agora pode contar com mais um Fórum que tem como objetivo abrir um espaço para os meliponicultores a debaterem e disseminarem conhecimento com os demais meliponicultores.

O Fórum Abelha Sem Ferrão e separado e organizado por categorias que facilita muito a vida dos meliponicultores na localização de assuntos buscados; exemplo dessas categorias são: Alimentação, Manejo, Identificação de Espécies, Caixas Racionais entre outros assuntos, tendo sempre como foco a Meliponicultura - criação racional de abelhas sem ferrão (Meliponíneos).

Aos interessado em participarem segue o link do Fórum abaixo:

E para quem quiser conhecer o Portal segue o endereço: 
Portal Abelha Sem Ferrão: http://www.abelhasemferrao.com/

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Culinária: Tilápia com mel de ASF


Num certo domingo de verão…
Num certo domingo destes um tanto quanto ensolarado, havia sido convidado por um amigo a conhecer algo que, de outras formas, talvez tivesse deixado de lado: conhecer uma tal de “abelha sem ferrão”!
Mas como? Isso existe? Sempre soube da dor incrível provocado pelos ferrões dessas doces criaturas!
É, e para isso fui dar uma “pesquisadinha básica” com meu amigo americano. Eis o que ele me falou sobre elas: Os meliponídeos, como são chamadas as espécies da tribo Meliponini, são abelhas sociais encontradas tipicamente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta, e são caracterizadas por apresentarem um ferrão atrofiado que não serve para defesa; daí a designação sem ferrão. Os estudos científicos sobre essas abelhas são recentes e pouco desenvolvidos, ao contrário das Apis. Inclusive há controvérsias sobre como classificá-las zoologicamente.
No esquema da página 2 vê-se uma das classificações adotadas. A SUPERFAMÍLIA Meliponinae é dividida em três TRIBOS: Trigonini, Meliponini, Lestrimellitini. Das Lestrimellitini, grupo de abelhas sociais parasitas, foi estudado o suficiente.
Nada complicado. E nada conclusivo assim. Então, só indo olhar isso de perto.
Marcamos um encontro e ele me pegou no caminho da Floresta da Tijuca. Pronto, lá vem esse louco pensando que vou ficar caminhando no meio da floresta com toda essa minha adiposidade quase toda sedentária? A conversa rolou animada no carro.
Procurar vaga num domingo ensolarado na Floresta da Tijuca não é tarefa para qualquer um: MUITA gente vai pra lá, queimar uma carninha à sombra das árvores…
Logo chegamos a um lugar que eu poderia chamar de vila de abelhas, com suas casinhas (pode ser?) bem arrumadinhas e enfileiradas seguindo uma calçadinha para o pessoal (principalmente as crianças) poderem chegar perto.
O entra e sai delas denota a constante movimentação na produção daquele líquido divino.
Eis que toda uma parafernália de engrenagens e vidros, vasilhas, canos e bombinhas já estavam sendo manipuladas para a extração do dia. Um pote com aproximadamente 200ml daquele ouro. Um gosto suave, distante daquele sabor muito açucarado das que já povoam nossas papilas gustativas por tempos. Um toque levemente ácido, mas saboroso, instigante.
Provei. Gostei e recebi uma incumbência: preparar um prato com ele para que pudesse servir de estímulo para outros apreciadores destas maravilhas que só a mãe Natureza pode nos dar na boca.
Mas, antes de voltarmos para casa, ainda fizemos a troca de casas de uma família delas. Era preciso o remanejamento para manter a família integra. Feito isto, voltar para casa com a cabeça fervilhando.
Bem, o tempo foi passando e eu precisava concluir esse trabalho…
Ai, fui levado pela vida a comer, novamente, filé de tilápia chamada de Saint Peter. Avesso aos pescados produzidos em cativeiro, mas curioso de revisitar esse sabor que um dia havia me apaixonado ao experimentá-lo no restaurante do Boliviano-Amigo Checho Gonzales, lá fui eu para as caçarolas ou, como queiram, às frigideiras.
A manteiga de ervas tinha apenas salsinha e alecrim, finamente picadas e secas para “dar a graça” de umas pintinhas verdes no amarelo dela. Um dedinho de óleo de olivas serviu de fundo para aquele belo filé com a marca escura dos caminhos da sua espinha central. Quieto ali, ficou dourando. Virado para complementar o bronzeamento, um fino fio do ouro líquido colhido na Floresta caiu sobre o filé, de forma que ele caísse na frigideira e complementasse o trabalho.
Um creme de frutos da terra (batata “inglesa” e doce) cozidas com casca e no vapor, foram passadas em peneira de malha fina e adicionada uma pequena porção de manteiga sem sal.
Sobre o creme, folhas de espinafre ao vapor serviam de base para o peixe. Azeite denso português e flor de sal completaram.
Simples assim. Delicioso assim.
Vais fazer?

terça-feira, 19 de março de 2013

Mel de Jataí


Estamos disponibilizando para venda um excelente mel de jataí em charmosas garrafinhas de vidro de 100 ml e com peso bruto de 140 g.

De delicioso sabor e bela cor, o  mel foi coletado recentemente pelo meliponicultor Fabio Moacir Welter do Rio Grande do Sul e assim que recebemos tratamos de coloca-lo para maturar, que é um processo de retirada dos gazes que ocorrem naturalmente por conta da atividade natural das leveduras presentes no produto e também para diminuir um pouco a umidade. Assim, o mel fica conservado por um bom período sem perder o sabor ligeiramente ácido. Aliás, se você provar um mel fresco e comparar com o sabor do mel maturado, muito provavelmente vai gostar mais do maturado.

A maturação tem se mostrado suficiente para manter o mel das abelhas nativas estável, mesmo quando não conservado sob refrigeração (condições ideais)  e dentro dos parâmetros para o consumo por um período superior a um ano.

É sabido que abelha jataí fabrica um mel delicioso e reconhecido pela sabedoria popular como medicinal, mas é antes de tudo, um ótimo alimento, com grande potencial na gastronomia.

Entretanto, a quantidade é muito limitada, na maioria das vezes não chegam a produzir 1 kilo por caixa a cada ano.

Para os moradores de Vitória que residam na região de Bento Ferreira, Praia do Canto e imediações podemos analisar a possibilidade de entregar em domicílio.

Para mais  informações escreva para gente no endereço meliponariocapixaba@gmail.com  ou telefone para 27- 9814.1687.

João Luiz


 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Gugu cultiva seu próprio mel no jardim de casa


O apresentador mostrou sua colmeia no Instagram

Gugu cultiva seu próprio mel no jardim de casa - Reprodução


Gugu Liberato parece que nem mora em São Paulo com as coisas que ele colhe no jardim da casa dele. Depois de mostrar cogumelos gigantes, o apresentador compartilhou no Instagram o seu próprio cultivo de mel, nesta quinta-feira (07).
“Na minha casa tenho três caixas simples de madeira e cultivo meu próprio mel. A abelha é do tipo Jataí, que não tem ferrão. Até quem mora em prédio pode ter na área de serviço uma caixa dessas. E o mel é delicioso”, ele escreveu na rede social.
Na foto, Gugu aparece no quintal, segurando o potinho de mel que acabou de tirar das caixas de madeira.