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Somos de Vitória - ES e mantemos abelhas também nos municípios de Cariacica e Divino de São Lourenço (Patrimônio da Penha).Criamos algumas das espécies que ocorrem naturalmente nestas localidades.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Própolis vermelha
domingo, 17 de outubro de 2010
brasileiros não notam importância da natureza para vida
Uma pergunta feita pela ONG WWF Brasil à população constatou que a maioria dos brasileiros não se lembra da importância do meio ambiente para a preservação da vida quando a indagação é feita aleatoriamente. A indagação “o que você precisa para viver?” gerou, majoritariamente, respostas como: amor, família, amigos, sol e saúde.A iniciativa faz parte da campanha cujo lema é Cuidar da Natureza é Cuidar da Vida, lançada nesta semana pela ONG. Para o coordenador do Programa para a Água Doce da WWF Brasil, Samuel Barreto, as respostas revelam a importância de conscientizar a população sobre o papel do meio ambiente na preservação da vida. “A ausência da natureza nesse tipo de preocupação mostra a necessidade de colocar esse debate junto com a opinião pública e criar esse mecanismo de sensibilização”.
Ele destacou que o engajamento do cidadão tem uma relação direta com a questão do consumo. “Porque os nossos hábitos de vida trazem impactos sobre o meio ambiente. É aquilo que a gente chama de ‘nossa pegada ecológica’. Isso também chama para uma reflexão sobre o nosso modo de vida, sobre a questão de conscientização, sobre a parte de consumo responsável, alertando para as consequências que o descuido com a natureza pode provocar”.
Entre elas, Barreto citou a redução da biodiversidade e de serviços ecológicos, como clima e água. Na campanha, a WWF Brasil está propondo ao governo a criação de unidades de conservação em todos os biomas, “como uma forma efetiva de você garantir a manutenção dessa diversidade biológica”.
Os principais focos da ONG são a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco, em Jauaperi (Amazonas); Parque Nacional dos Lavrados (Roraima); Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (Goiás); Parque Nacional Boqueirão da Onça (Bahia) e outras unidades no Cerrado do Amapá, no Tabuleiro do Embaubal (Pará), no Croa (Acre), no extremo Sudoeste do Pantanal e em Bertioga, São Paulo.
Próximo presidente – Segundo Barreto, a proposta será levada ao futuro governante do país. “É uma campanha de mobilização e também de contribuição para o próprio governo, uma vez que ele se comprometeu na Convenção da Biodiversidade das Nações Unidas a garantir a proteção de um percentual de biomas do Brasil”.
A sugestão feita pela WWF Brasil é para que as metas assumidas pelo Brasil sejam cumpridas ainda este ano. “Então, é para o atual governo, mas pode continuar para os demais”. De acordo com o coordenador, o objetivo é apoiar a lista prioritária de unidades de conservação do governo.
A entidade propõe ainda que políticas públicas busquem o uso sustentável dos recursos e prevejam atividades turísticas realizadas de forma coordenada em unidades de conservação, que podem resultar na geração de emprego e movimentar a economia local.
A campanha, que terá desdobramentos envolvendo, por exemplo, a questão da segurança alimentar, foi considerada bem-vinda pelo diretor de Florestas da Secretaria da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João de Deus Medeiros. Ele afirmou que o movimento “dá uma sinalização clara de setores da sociedade que entendem a importância desses investimentos”. (Fonte: Portal Terra)
domingo, 10 de outubro de 2010
O Equivocado Incentivo Institucional à Criação de Abelhas Africanizadas Próximo aos Parques Nacionais.
O Município de Dores do Rio, entorno no Parque Nacional do Caparaó, pretende ver a sua produção de mel de abelhas apis dobrada. A pergunta deve ser se isto é uma decisão coerente com a concepção de preservação ambiental adequada para uma região inserida no contexto de um importante parque nacional.
A união de esforços por parte do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper),Prefeitura de Dores do Rio Preto, a Federação Capixaba das Associações de Apicultores (Fecapis) e a Associação Apícola Sustentável do Caparaó Capixaba (Apimel). Os recursos vieram da SAMARCO, liberados ao município de Dores que foi o vencedor com o Projeto 'Desenvolvimento da Apicultura Sustentável', elaborado pelo Incaper em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Antes da implementação do projeto, existiam conhecidas, 120 colônias em caixas com os produtores. Fora uma outra quantidade na natureza.
Com o projeto, só de saída, foram entregues a 12 apicultores, 120 colméias e kits para a produção. Além disto, foi inaugurada uma unidade de processamento de mel. Por ironia, a entrega dos kits e a unidade de processamento ocorrem em Pedra Menina, um ícone do Parque Nacional do Caparaó, um portal para o Pico da Bandeira, uma região que deveria estar sendo preservada a qualquer custo.
A intenção dos envolvidos até que foi boa. Pretendia-se uma diversificação da agricultura, polinização do café e acreditavam no projeto como uma ação ambiental, graças à polinização proporcionada pelas abelhas.
Mas infelizmente os envolvidos não se lembraram que é uma regra básica em locais em que se busca preservar o que ainda resta de patrimônio ambiental, ou mesmo recuperar áreas já degradadas, é não inserir elementos exóticos nestes ambientes.
Valerá a pena, em troca da produção de mais 03 ou quatro toneladas de mel, colocar neste tipo de ambiente mais abelhas de outros continentes, abelhas muito enxameadoras, esfomeadas e também estremamente defensivas com ferrão e veneno,(Apitoxina) ?
A Região do Caparaó possui uma invejável quantidade e variedade de abelhas nativas sem ferrão, já localizei espécies raras, que nem sequer constavam como presentes no ES, como é o caso da Schwarziana mourei. Pode ainda possuir abelhas ainda não identificadas, pode até surpreender apresentando entre as suas centenas de espécies, a própria uruçu capixaba, esta maravilhosa espécie que fascina criadores e pesquisadores de todo o Brasil, e mesmo tendo tudo para ser mais um símbolo do Espírito Santo, permanece desconhecida pelos capixabas.
Este projeto de criação de abelhas africanizadas tão junto a um Parque Nacional tem a interessante pretensão de favorecer a a economia local. Mas, não se deve deixar de vislumbrar que vocação maior da Região do Caparaó não é a apicultura, mas sim o turismo, principalmente o turismo ecológico, aquele movido por pessoas que desejam estar em locais preservados. O caminho para o Caparaó é a preservação, e preservação é também NÃO incentivar a criação de animais e plantas de outros ecossistemas.
É sempre bom lembrar que ainda não sabemos tudo sobre a relação planta / inseto que envolve o processo de polinização; mas sabe-se que as abelhas nativas fazem a polinização de mais de noventa 90% da Mata Atlântica, e que existem plantas que são polinizadas exclusivamente por abelhas nativas.
A abelha apis visita quase todas a flores mas a sua forma não permite polinizar boa parte delas. Ou seja, há mais africanizadas se alimentando do que polinizando. Além disto, com o desmatamento dos últimos anos as abelhas nativas estão com dificuldades para encontrar locais para nidificar (construir seus ninhos) e o projeto vai permitir de início, mais 120 caixas de abelhas exóticas com altas possibilidades de que venham um dia a disputar os ocos de árvores com as nossas mandaçais,uruçus, jataís, e centenas de outras espécies nativas do Caparaó.
Como de boa intenção o inferno está cheio, cabe agora a Incaper, SEBRAE, Prefeitura de Dores do Rio Preto e principalmente à SAMARCO compensar o impacto ambiental causado às nossas abelhas nativas, mesmo que involuntariamente, divulgando a criação de das abelhas brasileiras, ensinando a estes apicultores recém formados a importância de se preservar e de criar de forma racional e responsável as nossas abelhas nativas, enquanto elas existem.
Existe uma grande demanda reprimida por mel da abelha jataí, por exemplo. Os méis das abelhas sem ferrão sempre foram reconhecidos pelas populações tradicionais como tendo poder curativo, além de serem famosos pelo sabor, textura e cores personalizados.
Se no Município de Dores for incentivada a criação racional de abelhas nativas e a produção de mel nativo,a resposta do mercado tende a ser muito positiva, já que a busca pela saúde, e qualidade de vida é uma caracteristica dos visitantes e dos que procuram a região como morada.
De carona, o turismo rural e educativo podem ser impulsionados com a visita aos meliponários, locais que proporcionam lazer e conhecimento com as inofensivas abelhas sem ferrão.
Este projeto de criação de abelhas africanizadas tão junto a um Parque Nacional tem a interessante pretensão de favorecer a a economia local. Mas, não se deve deixar de vislumbrar que vocação maior da Região do Caparaó não é a apicultura, mas sim o turismo, principalmente o turismo ecológico, aquele movido por pessoas que desejam estar em locais preservados. O caminho para o Caparaó é a preservação, e preservação é também NÃO incentivar a criação de animais e plantas de outros ecossistemas.
É sempre bom lembrar que ainda não sabemos tudo sobre a relação planta / inseto que envolve o processo de polinização; mas sabe-se que as abelhas nativas fazem a polinização de mais de noventa 90% da Mata Atlântica, e que existem plantas que são polinizadas exclusivamente por abelhas nativas.
A abelha apis visita quase todas a flores mas a sua forma não permite polinizar boa parte delas. Ou seja, há mais africanizadas se alimentando do que polinizando. Além disto, com o desmatamento dos últimos anos as abelhas nativas estão com dificuldades para encontrar locais para nidificar (construir seus ninhos) e o projeto vai permitir de início, mais 120 caixas de abelhas exóticas com altas possibilidades de que venham um dia a disputar os ocos de árvores com as nossas mandaçais,uruçus, jataís, e centenas de outras espécies nativas do Caparaó.
Como de boa intenção o inferno está cheio, cabe agora a Incaper, SEBRAE, Prefeitura de Dores do Rio Preto e principalmente à SAMARCO compensar o impacto ambiental causado às nossas abelhas nativas, mesmo que involuntariamente, divulgando a criação de das abelhas brasileiras, ensinando a estes apicultores recém formados a importância de se preservar e de criar de forma racional e responsável as nossas abelhas nativas, enquanto elas existem.
Existe uma grande demanda reprimida por mel da abelha jataí, por exemplo. Os méis das abelhas sem ferrão sempre foram reconhecidos pelas populações tradicionais como tendo poder curativo, além de serem famosos pelo sabor, textura e cores personalizados.
Se no Município de Dores for incentivada a criação racional de abelhas nativas e a produção de mel nativo,a resposta do mercado tende a ser muito positiva, já que a busca pela saúde, e qualidade de vida é uma caracteristica dos visitantes e dos que procuram a região como morada.
De carona, o turismo rural e educativo podem ser impulsionados com a visita aos meliponários, locais que proporcionam lazer e conhecimento com as inofensivas abelhas sem ferrão.
sábado, 9 de outubro de 2010
2010Cientistas solucionam morte em série de abelhas nos EUA
08 / 10 / 2010Cientistas solucionam morte em série de abelhas nos EUA
A combinação de um fungo com um vírus é a provável solução do mistério por trás das mortes de abelhas nos Estados Unidos – desde 2006, entre 20% e 40% das que viviam em criações no país morreram sem causas claras.
A conclusão é de estudo publicado no jornal científico “PLoS One” por cientistas do Exército americano em Maryland e entomologistas (especialistas em insetos) de Montana.
Os culpados até então pelos “colapsos” nas colônias de abelhas iam de pesticidas a comida geneticamente modificada. A pesquisa encontrou a combinação de um vírus baseado em DNA e um fungo chamado N. ceranae em todas as colônias de abelhas estudadas. Os especialistas sugerem que, sozinho, nenhum dos agentes á capaz de matar as abelhas; juntos, são fatais.
Os pesquisadores usaram um sistema desenvolvido pelo Exército americano, que busca as proteínas únicas em uma amostra e então identifica um vírus ou outra forma de vida microscópica baseada nessas proteínas.
O modo exato de como a combinação mata as abelhas permanece incerto, os pesquisadores dizem. Mas há pistas sólidas: tanto o vírus quanto o fungo proliferam em tempo frio e úmido, e ambos fazem seu trabalho sujo no intestino da abelha, sugerindo que a nutrição do inseto é de alguma forma comprometida.
Uma dificuldade para solucionar o colapso das colônias, segundo os cientistas, é que as abelhas não apenas morrem – elas voam da colmeia em todas as direções, e então morrem sozinhas e dispersas. Isso dificulta a realização de um grande número de autópsias de abelhas, para tentar encontrar as causas das mortes. (Fonte: Folha.com)
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