quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Projeto Meliponarios Urbanos: Meliponicultura e Responsabilidade Social

Eis aí uma bela iniciativa que surgiu na região metropolitana de Salvador - BA: Um grupo inicial de 12 meliponicultores se organizou em uma associação devidamente registrada para promover ações de responsabilidade social e ambiental, ao mesmo tempo em que divulga a criação de abelhas nativas.

O Projeto Meliponarios Urbanos reúne profissionais de diferentes atividades sendo que um deles vive exclusivamente da criação de abelhas nativas do Brasil. Como se trata de meliponicultores é evidente que existe a intenção em divulgar a meliponicultura embora os trabalhos não se resumam nisto, uma vez que eles estão se unindo com outras entidades para desenvolver diferentes ações em defesa do meio ambiente e desenvolvimento social.

Um exemplo destas ações é a colaboração com o Instituto Corredor Ecológico Costa dos Coqueiros (INCECC) para realizar o plantio de árvores nativas principalmente entre o Rio Joanes e o Rio Real (a Costa dos Coqueiros). Nestes reflorestamentos feitos com a comunidade o projeto vai mostrar a importância dos polinizadores e oferecer a possibilidade de treinamento para que todos possam criar as abelhas sem ferrão.

O Exército Brasileiro é outro parceiro. Por ser detentor da maior parte das áreas verdes urbanas vem recebendo atenção do grupo. Lá dão palestras de educação ambiental aos militares e instalaram um meliponario - escola para o treinamento de pessoal e pesquisas. Agora estão entrando em contato com hortos, parques e instituições que possuem áreas de matas para assim serem articuladas novas parcerias.

Apesar da denominação, hoje o Trabalho não se restringe apenas aos aglomerados urbanos já que o projeto está inserido também no sertão e em área de transição, onde se encontra tanto abelhas típicas do litoral como também da caatinga. É interessante observar ainda que nem todos os colaboradores do projeto são meliponicultores, mas pessoas de diferentes atividades que assumiram compromisso com o meio ambiente.

Graças as parcerias firmadas o projeto tem a disposição uma boa quantidade de mudas de árvores. Assim, sempre que um novo meliponario é instalado, simultaneamente são plantadas árvores, fechando-se um ciclo: enquanto as abelhas vão polinizando a área em torno dos meliponarios, as árvores plantadas vão crescendo. Então, a medida em que aumenta o número de colônias, e consequentemente de polinazadores,o pasto melipônico também se amplia.

Para saber mais, colaborar com a turma e entrar no projeto escrevam uma mensagem para o email do projeto: pomelipu@gmail.com


Postagem de João Luiz Teixeira Santos com a colaboração de Claudio Vieira Lyra, Diretor Executivo do ProMeliPolitano

MEL DE JATAÍ

Curiosidade – Mel de Jataí

By Alfredo
O mel de jataí é fabricado pelas abelhas da subfamília Meliponinae (Tetragonisca angustula), conhecidas por "abelhas indígenas sem ferrão". Elas possuem o ferrão atrofiado sendo, portanto, incapazes de ferroar
O mel da jataí é bem mais liquido do que o mel do gênero Apis e é mais rapidamente absorvido quando passado na pele.
Com pH é baixo, o mel tem sido utilizado na alimentação, como anticéptico, conservante de frutas e de grãos e até para embalsamar, devido à ação anti-putrefante que possui. Tem ainda efeito bactericida devido a uma substância chamada “inibina”.
O mel de jataí, quando maduro, é envolvido por potes ovais, medindo cerca de 1 cm de diâmetro cada um.
Para pessoas sadias, o mel de jataí é indicado para amenizar as insuficiências alimentares eventuais em aminoácidos, sais minerais e diversas vitaminas; Facilitar a assimilação e digestão de outros alimentos; Reforçar o organismo em luta contra as agressões; Dar ao organismo maior resistência contra o cansaço físico e intelectual, em ocasião de atividades intensas, proporcionado melhor rendimento físico, principalmente aos atletas.
É também indicado em casos de atraso de crescimento, astenia ou estado de cansaço (físico ou psíquico), anorexia ou perda de apetite, desnutrição (principalmente crianças) e má dentição.
As informações são da Cooperativa Vida Natural.
Enviado por Luis Carlos Rubin

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Própolis é natural e cheio de benefícios


Fonte:Paraná Online - Curitiba/PR - VIDA E SAÚDE - 14/01/2010

O ditado popular já dizia: a própolis é um santo remédio. Mas será que o remedinho receitado pela vovó funciona de fato? Produzida pelas abelhas, ela resulta da mistura de substâncias colhidas do pólen e das árvores com as secreções da própria abelha.

A combinação dá origem ao produto, que é rico em aminoácidos, vitaminas e bioflavonoides, tornando a própolis um poderoso antioxidante com ação antibiótica. "Seu uso tem indicações específicas que devem ser respeitadas", explica o zootecnista Sílvio Lengler, professor de apicultura da UFSM (Universidade de Santa Maria, RS).

Composição química da própolis
Resinas e bálsamos aromáticos: 50%
Ceras: 25 a 35%
Óleos essenciais: 10%
Grãos de Pólen: 5%
Minerais: alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, magnésio, silício, titânio, bromo e zinco.
Vitaminas: pró-vitaminas A e todas do complexo B.
Flavonoides: Ésteres cafeinados.
Própolis
Benefícios para a saúde
Ação antibacteriana: a própolis é popularmente conhecida como sendo um antibiótico natural. A grande vantagem de seu uso em relação aos antibióticos comuns é que ela destrói as bactérias nocivas, preservando as benéficas, como é o caso das bactérias da flora intestinal.

Alguns estudos apontam que as bactérias não criam resistência à própolis, como acontece com os antibióticos sintéticos, impedindo que estas se tornem mais nocivas, perigosas e resistentes.
Antiviral: é uma poderosa aliada no combate dos vírus do herpes e da gripe. Também previne o aparecimento de constipações, pneumonias, resfriados e doenças do aparelho respiratório.

"A Universidade Federal de Santa Catarina realizou recentemente um etudo confirmando a ação broncodilatadora e analgésica da própolis", explica o epecialista.

"Conclui-se que a própolis pode ser usada tanto na prevenção como no tratamento da gripe, asmas, bronquites e resfriados. Seu uso já é consagrado no tratamento de sinusites, amidalites e renites", continua.
Antifúngica: sua ação estende-se ainda a fungos, como a Candida albicans, responsável por infecções vaginais, bucais e no sistema digestivo. "A  própolis também tem ação antimicótica, atuando sobre alguns fungos e leveduras, principalmente micoses e coceiras no corpo, fungo de unha e dermatite seborreica. Nestes casos, utiliza-se xampus à base de própolis, pomadas e extrato de própolis", explica o zootecnista.
Própolis
Função imunoestimulante: estudos científicos também apontam o benéfico da própolis para o fortalecimento do sistema imunológico. O fato de estimular as células imunológicas torna a própolis um potente agente anti-infeccioso. "Ela estimula a produção de células produtoras de anticorpos e globulinas, importantes para pacientes com baixa resistência", diz Sílvio.
Combate os radicais livres: além de possuir ação antioxidante, que bloqueiam a ação dos radicais livres sobre as células saudáveis, a própolis preserva a ação da vitamina C, um potente antioxidante antienvelhecimento.

Função cicatrizante e regeneradora dos tecidos: a presença de flavonoides e aminoácidos, considerados regeneradores dos tecidos, torna a própolis eficaz no tratamento de dermatites, feridas, úlceras e queimaduras. "Sabe-se que a maioria das úlceras gástricas são causadas pelo bacilo Heliobacter pilori, que é altamente sensível à própolis. Isso justifica o seu emprego no tratamento de infecções gástricas", explica o apicurista.
Alívio de dores: sua função anestésica faz da própolis um excelente suplemento no combate de amidalites, dores de garganta, dor de dentes, entre outras.